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80 Anos da Vitória Soviética sobre o Nazismo: Um Marco da História e da Luta dos Povos

Atualizado: 8 de mai.

A derrota do nazismo em 1945, protagonizada pelo Exército Vermelho, não foi apenas um feito militar — foi uma afirmação histórica do socialismo frente à barbárie. Sete décadas depois, recordar essa vitória é um ato de resistência e memória revolucionária.


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A força de um povo em armas 

Mais de 26 milhões de soviéticos perderam a vida durante a Segunda Guerra Mundial, entre civis e combatentes. Foi o maior sacrifício humano feito por uma nação na luta contra o nazifascismo. A União Soviética não apenas resistiu à invasão alemã iniciada em 1941, como reconstruiu seu poder industrial e militar, transferindo fábricas para além dos Montes Urais, organizando linhas de produção em tempo recorde e mobilizando milhões para a defesa da pátria socialista. A Batalha de Stalingrado (1942-1943), tida como o ponto de virada da guerra, marcou a primeira grande derrota de Hitler e expôs a capacidade estratégica e moral da resistência soviética. A ofensiva seguinte, coroada com a tomada de Berlim em maio de 1945, consolidou o papel central da URSS na vitória sobre o Eixo.


Memória e disputa de narrativas

Ao longo das últimas décadas, setores do Ocidente têm tentado reescrever a história da Segunda Guerra Mundial, minimizando o papel da União Soviética e inflando as contribuições dos Aliados ocidentais. Embora importantes, as frentes dos EUA e do Reino Unido só ganharam força após 1944, quando o Exército Vermelho já havia recuperado vastos territórios e iniciado sua marcha libertadora. A tentativa de equiparar comunismo e nazismo, impulsionada por movimentos revisionistas e pela extrema-direita europeia, é parte dessa ofensiva ideológica. Relembrar a vitória soviética é também reafirmar o papel dos trabalhadores organizados, da juventude comunista, das mulheres combatentes e dos povos socialistas como protagonistas da luta contra o fascismo.


O socialismo como trincheira da civilização

A vitória na Grande Guerra Patriótica não apenas derrubou o regime nazista: ela ofereceu ao mundo uma visão alternativa de civilização. A reconstrução do pós-guerra, a solidariedade internacionalista e a ampliação da influência socialista na Europa Oriental e em outras partes do mundo foram frutos dessa conquista histórica. Em 80 anos, muita coisa mudou. O muro caiu, o capitalismo triunfante cantou vitória, mas o fascismo, como adverte Bertolt Brecht, “está sempre à espreita”. Hoje, diante do avanço da extrema-direita, da xenofobia e da miséria globalizada, é urgente relembrar que foi o socialismo — e não o capital — quem derrotou o nazismo.


Mais do que uma memória, um legado

A vitória de 1945 deve ser lembrada não como um episódio distante, mas como herança viva dos que acreditaram na força coletiva para enfrentar a barbárie. Para o Partido Comunista do Brasil, essa história é motivo de honra, inspiração e compromisso. Reafirmar esse legado é educar as novas gerações na consciência antifascista, no internacionalismo proletário e na crença inabalável de que os povos em movimento podem escrever novas páginas de justiça, soberania e liberdade.


 
 
 

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